top of page

Ginny e Georgia: adolescentes conseguem ser "bué" irritantes

Atualizado: 14 de mar. de 2021

Estando eu fechada em casa durante a maior parte da semana, não existe outra escolha sem ser passar os dias inteiros a consumir séries da Netflix, porque muito honestamente, já ultrapassei a ilusão de tentar ser produtiva. Mas props para quem faz pão em casa ou se levanta às seis da manhã para ir correr, estamos juntos, mas em espírito.


Lá estava eu, mais um dia a fazer um scroll à procura de alguma série de jeito para consumir 34 temporadas seguidas. E quanto a vocês não sei, mas sinto que já vi TUDO o que havia de minimamente razoável para ver (até posso passar o dia todo de pijama, mas temos standards 💁🏻), portanto, sempre que adicionam conteúdo novo, lá vou eu.


E depois de ver o trailer da série Ginny and Georgia, senti-me intrigada o suficiente para começar a ver, e fica aqui o trailer:



A série conta a história de uma mãe solteira com dois filhos, com um passado ligeiramente suspeito, com maridos podres de ricos que morrem sem explicação, e flashbacks de situações nada agradáveis que a acompanham ao longo da série, e nos contam mais sobre a sua história.


E se esta série serviu para alguma coisa, foi mesmo para me mostrar que me estou a tornar numa velha chata e sem paciência, e relembremos que a linha dos 30 ainda está num horizonte distante.

Mas deixem-me passar a explicar: a série começa a acompanhar a mudança dos três para um novo estado, após a morte do marido da Georgia, e todos temos a noção de que para uma criança e uma adolescente, uma mudança deste tipo nunca vai ser fácil mas, MEU DEUS DO CÉU, esta jovem conseguiu tirar-me do sério.

E eu também já lá estive, já fui uma adolescente ligeiramente parva, que vivia para arreliar e desafiar a minha mãe, infelizmente, a maior parte de nós passa por esta fase. E talvez por isso, esta criatura cheia de teen angst e extremamente ingrata, me irrita profundamente.


Convenhamos que nunca tive de lidar com um potencial passado criminoso da minha mãe, que se o tem, nunca me deixou descobrir, mas acho que face às circunstâncias, faltou alguma consideração por uma mãe que, no final de contas, tentou sempre proporcionar uma vida agradável aos filhos (mesmo que por vezes o fizesse por meios ligeiramente duvidosos).


Tendo dito isto, e ignorando um pouco a impertinência e rabugice geral da Ginny durante a série, achei o conceito bastante original e bem desenvolvido, e como já é habitual, as dez horas da primeira temporada foram consumidas extremamente rápido (pena ainda não poder ser considerado um talento), e ao bom estilo da Netflix, agora é só esperar pela velhice para poder ver o desenrolar da história nas temporadas seguintes. Não que eu tenha algo mais para fazer nos próximos tempos, de qualquer maneira...


Resumindo, a primeira temporada é bastante entertaining e manteve-me agarrada à tv até a terminar, com personagens interessantes que tanto nos conseguem fazer rir como ter vontade de os agarrar nos ombros e abanar várias vezes (estou a olhar para ti, Ginny 👀).

Contudo, em nada me responsabilizo se acabarem por se identificar mais com a mãe da adolescente frustrada, vocês é que estão a ficar velhos, não eu.


O IMDB pontuou a série com 7.1 em 10, mas neste canto da internet Ginny and Georgia leva um 8/10.

De nada, Netflix 💋

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page